“Há boa vontade em
negociar”, diz Wagner sobre greve dos professores
Parados há 92
dias, os docentes reivindicam um reajuste universal de 22% neste ano
O governador
Jaques Wagner apresentou a proposta feita aos professores da rede estadual, na
tarde desta quarta-feira (11), em reunião com o procurador-geral do Ministério
Público do Estado (MPE), Wellington Lima, e o juiz assessor do Tribunal de
Justiça (TJ-BA), Ricardo Schimitt.
As contas do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação (Fundeb) e informações técnicas
sobre o orçamento estadual também foram apresentadas no encontro, realizado na
sede do MPE, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Em greve há 92
dias, os professores reivindicam um reajuste universal de 22% neste ano,
enquanto o governo quer dividir entre novembro deste ano e abril do ano que
vem, sob forma de promoção.
“A reunião foi
muito boa. Apresentei todos os números ao Ministério Público e ao Tribunal de
Justiça, mostrando que a situação do fiscal do Estado é apertada, mas que há
boa vontade de todos em negociar. E para que nossos alunos, que ainda estão com
as escolas paralisadas, retornem a normalidade de suas aulas e possam concluir
o ano letivo”, disse o governador.
Na terça-feira (10),
os docentes se reuniram com representantes do Ministério Público, apresentando
suas demandas e reivindicações, que foram objeto de consideração durante a
reunião do MPE com o Poder Executivo.
Os professores se
reúnem, mais uma vez, na sede do Ministério Público, no CAB, às 14h desta
quinta-feira (12). Além dos representantes do MPE, integrantes do governo
estadual participarão do encontro.
A Secretaria de
Comunicação Social do Governo do estado (Secom) divulgou, na tarde desta
quarta-feira, 1.108 escolas estão funcionando em todo o estado, o que
representa quase 80% das escolas estaduais.
Na última
sexta-feira (6), o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) decretou a
ilegalidade da greve. A desembargadora Dayse Lago Coelho determinou a imediata
suspensão da paralisação deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado da Bahia (APLB). A multa diária pelo não cumprimento da
decisão foi fixada em R$ 10 mil.
By: Correios
(Jornal)
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